Gustavo está no antepasto com Betina, Clarisse e Bernardo, quando, de repente, o telefone toca. É Marcos que o chama para um assunto urgente. Ele tem de sair, mas promete voltar logo. Antes, porém, ele resolve dar uma passadinha inocente na cozinha. E lá está Cida, a monumental empregada do casal às voltas com o forno. Ela está agachada verificando o ponto das torradinhas que assa quando nota a presença do patrão: “O senhor deseja alguma coisa?”.Gustavo deseja sim, mas pela cara que faz não é bem um serviço que possa ser realizado ali, naquela hora. Mesmo assim ele experimenta uma torradinha e pede que Cida guarde mais pra quando ele voltar do compromisso. A resposta dela é uma pérola de ambiguidade: “Sim senhor. Mas eu durmo tarde, fico vendo televisão”. Seria um convite?
Gustavo entende que sim, tanto que mais tarde vai ao quarto da empregada perguntar pelas tais torradinhas. Chega e dá de cara com Cida estirada na cama, dormindo com a televisão ligada. Por uns minutos,a visão da moça, sem uniforme, deixa Gustavo hipnotizado. Aí, Cida acorda, diz que as torradinhas estão no forno e volta a dormir. Não sabemos o que se passa na cabeça de Gustavo, mas seja lá o que for esses pensamentos todos desaparecem quando ele ouve a voz da mulher chegando por ali.
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