
Personagens que têm relação conturbada com a bebida são uma constante nas novelas de Manoel Carlos e, entre os memoráveis, estão o Orestes de “Por Amor” (1997), interpretado por Paulo José, e a professora Santana, papel de Vera Holtz em “Mulheres Apaixonadas” (2003). Desta vez, o distúrbio que movimenta a trama é o que se tem chamado de drunkorexia, uma espécie de moda em Hollywood, com “adeptas” como Kristen Dunst e Lindsay Lohan. “Já ouvi muita gente dizer ‘sou drunkorexica’, como se fosse bom”, espanta-se a atriz.
É o primeiro papel de Bárbara numa novela da Globo – antes, ela havia participado apenas de um episódio da série “Força Tarefa”, em abril. Sem fazer charme, ela admite que esperou muito pelo papel e que a chance na Globo demorou tanto a aparecer por sua imagem ter ficado ligada à Casa dos Artistas, do SBT, do qual saiu vencedora em 2001.
Oportunidade de ouro para ganhar dinheiro num primeiro momento, o reality show acabou criando obstáculos na carreira da atriz, só vencidos depois que ela resolveu se retirar da TV e investir em trabalhos no teatro. Lá, dirigida por nomes como Bibi Ferreira e Eduardo Tolentino, obteve o respeito necessário para apagar a imagem de protagonista de novelas mexicanas. Foi mais uma grande virada na sua vida.
A outra, aconteceu há 17 anos. Recém chegada a São Paulo, vinda da pequena Campo Bom (RS) para seguir a carreira de modelo e estudar teatro, com apenas 17 anos, ela sofreu um acidente de carro que lhe deixou marcas no rosto. Portas foram fechadas, ela conta. “Fui uma pessoa que me superei a vida toda. Por isso, quando me chamaram para a novela e eu vi que o tema seria superação, pensei que só pode ser mesmo o destino.”
Com informações da Agência Estado.
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