O estado de Luciana provoca uma comoção geral, na família e nos amigos. Menina tão bonita, tão cheia de vida, confinada numa cama, sem se mexer, é um destino terrível para quem estava acostumada dizer que o céu era o limite. Mas nem todos parecem tão comovidos assim. Isabel é uma delas. Incrível sua capacidade de fazer humor negro nas piores horas. Não é novidade pra ninguém que ela morre de inveja da irmã, mas agora que Luciana está, digamos, fora de ação, Isabel resolve deitar e rolar com as coisas dela. Além da barra balé, que quer porque quer levar para seu quarto, a inconveniente desembesta a falar que o momento é propício para Paixão dar o bote em Jorge e mais – cisma em convidar todos para dançar salsa.
Salsa numa hora dessas? Ninguém, nenhuma das amigas está no clima para colocar um CD e sair rebolando pela sala. Nada de se divertir enquanto Luciana estiver sofrendo no hospital. Mas Isabel insiste: “O que adianta ficar com essa cara de enterro?”. Mia acha um absurdo e sai em defesa de Luciana. As duas acabam discutindo. Não é a rainha da maldade, essa
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