quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tereza sente calafrios no momento do acidente de Luciana

No exato momento em que o ônibus capota uma, duas, várias vezes, e Luciana gira dentro dele indefesa, à mercê da força centrífuga, no outro lado do mundo, um vento gélido faz Tereza tremer de um medo inexplicável. Arrepiada dos pés a cabeça, ela, nem ninguém, sabe o que se passa. Nice, a seu lado, se assusta, oferece ajuda, mas Tereza permanece aérea por alguns minutos. Um som estranho invade seus ouvidos.

As filhas, mais tarde, vão atribuir essa sensação à, talvez, uma pequena elevação da pressão arterial, um mal-estar passageiro – mas nós sabemos que não é nada disso. É intuição materna mesmo. Como explicar de outro jeito? O fato é que, de alguma forma e por alguma razão que a ciência (ainda) não explica, Tereza faz contato com a filha, mesmo milhas e milhas distantes.

Ainda assim, Tereza não é capaz de supor o que esteja acontecendo. Imaginem quando souber!

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